terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Caminhar para frente - 18/02/14


O tempo urge e cada vez mais somos atropelados pelas metas, exigências e resultados.

Incrível é que vivendo tudo isso, nos obrigamos a gerir melhor o tempo e é neste momento que descobrimos a nossa capacidade de ir direto ao ponto.

Pessoas tolerantes e pacientes acabam abrindo mão do ouvir para agir.
Pessoas intolerantes e impacientes acabam explodindo em milésimos de segundo.

São em situações como essa que não sobra tempo para manha, dengo e carência.

São em momentos assim que pensar de mais atrapalha e confunde. E o contrário - pensar de menos - gera um risco de insucesso muito grande e quase certo.

 Nessas horas uma explanação direta e objetiva machuca, mas infelizmente se faz necessária, pq se tem algo que verdadeiramente agride é quando não somos diretos conosco.

Às vezes usamos de subterfúgios para fugir de nossa realidade e sabemos exatamente o que precisamos, mas qual é a graça de resolver sem chamar a atenção? Qual é a alegria de não ter todos ao seu entorno?

Às vezes precisamos de um palco para nos vitimizar e quando percebemos que não há espaço, pq alguém nos deu um choque de realidade, o mundo cai.

Justificar nossas falhas, fingir necessidades e esperar que o outro nos empurre são atitudes que não cabem neste cenário.

Se quer, quer, se não quer, não quer! Ou se precisa ou não se precisa!

Se precisa de muitas palavras para justificar algo, jogue as fora e diga em alto e bom som aquelas que são as mais óbvias, as quais podem não ser as mais bonitas.

Tolerância zero para quem quer desperdiçar tempo, principalmente por motivos desnecessários. Vamos ao que interessa, que é caminhar para frente, ou seja, nem para trás e nem com pés pregados em nosso íntimo suicídio.

Percamos tempo com aquilo que é produtivo ou pelo menos nos oportuniza esperanças de algo melhor, afinal gastar tempo com algo que não prospera apenas ocupa o tempo que poderia ser aproveitado com felicidade.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Ingratidão - 10/02/14


É estranho e nada engraçado quando somos ingratos com nossas próprias conquistas.

Na fase da batalha, só pensamos na vitória e não importa o quanto exija de nós, sonhamos e brindamos em pensamento com as futuras glórias da conquista.

Porém quando finalmente alcançamos o objetivo, ao invés de comemorarmos a vitória apenas, ficamos martelando toda a dor que sofremos para chegar lá.

Mesmo quando se passa um tempo, a tortura dos tombos, das decepções, da agonia e das tristezas, perpetua nosso caminho e em determinados momentos sobrepuja inclusive as conquistas.

Temos a capacidade e a naturalidade de nos depreciar, como se nenhuma controvérsia fosse necessária a evolução. Os erros e as decepções não podem prevalecer ao sabor da conquista!

Óbvio que sem a constatação deles, talvez nunca ou jamais evoluiríamos, porém sem dúvida, precisamos aprender a superar acontecimentos e precisamos sim, valorizar mais nossas vitórias, afinal uma conquista mal saboreada, coloca em cheque todo brio do(a) guerreiro(a).

Que possamos olhar para trás com racionalidade, porém que possamos emocionalmente desfrutar de nossas alegrias.

Pensamentos - 09/02/14


Tem momentos de nossa caminhada que os pensamentos parecem não entender nossa capacidade de raciocínio.

Em determinadas fases, parece que nossas ideias querem colocar em prática por si, em função de nossa incapacidade de dominar ou entender a linha lógica de nossa mente.

É preciso muito equilíbrio emocional para interpretar onde cada peça de pensamento se encaixa no quebra-cabeça de nossa vida.

É preciso maturidade para distinguir o que é prioritário, afinal, muitos pensamentos desconexos podem nos levar a loucura, a desistência ou a um túnel sem luz no fim dele.

É preciso serenidade para encarar que nossos pensamentos voam mais rápido que nossa capacidade de reconhecimento.

É preciso ter desejo para fazer valer cada pensamento alcançado integralmente, pois acima de qualquer interpretação, precisamos ousar para praticá-lo.

E aí ficam as dúvidas!

Em quantos momentos de nossas vidas ainda iremos nos perguntar:

"O que é esse sentimento dentro de mim?"

"Por qual motivo meus pensamentos não são mais claros e objetivos?"

"Por qual motivo criamos expectativas de algo que se quer temos clareza do que é?"

As vezes juntar respostas para essas perguntas, pode ser tão filosófico quanto perguntar quem somos e de onde viemos!

Nossa vida é tão cheia de incertezas e de surpresas que nem a pessoa mais planejada e racional consegue dar conta de tanta vontade, de tanta expectativa e de tanta euforia.

Incrível é que todas as sensações humanas representam interpretações de fatos vividos ou esperados. E é triste ter a certeza de que muitos desejos e muitos pensamentos, jamais teremos, se quer, condições de analisar o quanto seriam importantes para nós.

Eu quero viver esse conflito sempre, afinal, matematicamente falando quanto mais eu filosofar, maiores serão as minhas chances de vivenciar esses loucos devaneios.