Escolhas - 24/02/13

Publiquei o texto abaixo, em uma reflexão de vida, onde de certa forma tentei me convencer de que vivemos de escolhas diariamente e que inevitavelmente ele só será pleno quando formos felizes por nossas decisões ou nossos aprendizados.

"As vezes não entendo minhas escolhas 
e será que deveria perder tempo tentando entender?

Aprendi com muito custo, 
que sempre temos vários caminhos para seguir 
e com a maioria deles chegamos ao mesmo lugar. 

O que diferencia um do outro, são 
quantas curvas, 
quantas pedras e 
quantas dificuldades eles nos proporcionam.

Alguns dizem que são felizes com todas as escolhas, 
eu prefiro dizer que sou feliz com todos os ensinamentos 
que as escolhas me oportunizaram, 
mas sem dúvida já fui muito triste, 
pelas pedras que enfrentei. 

Alguns destes caminhos foram tão doloridos 
que me obrigaram a perguntar 
se me arrependi de tê-los escolhido, 
mas sem dúvida não me arrependo da escolha, 
mas sim do tempo que despendi para elas,
pois não tive maturidade para enxergar além, 
ou ainda, para desistir quando era prudente e necessário. 

As vezes demoro a entender como o ser humano se ilude 
com esperanças que dependem dos outros, 
com felicidades que os outros seriam os responsáveis por nos proporcionar. 

Nossos caminhos são nossas escolhas 
e a felicidade tem que vir de dentro. 

Claro que não sou tão pessimista ou até mesmo idiota, 
a ponto de achar que não precisamos dos outros para ser felizes, 
ou ainda que os outros são incapazes de nos fazer feliz que valha
esse possível machucar. 

Mas o que me confunde verdadeiramente 
é quando os outros são os protagonistas 
de nossa própria vida, 
SIM, aí sim acho que somos idiotas.

Para alguns, meu post poderá parecer depressivo, 
para outros, um realismo inaceitável, 
para outros, um desabafo de alguém que ainda
não encontrou seu novo caminho e 
para outros, uma simples reflexão racional e sem comprometimento, 
de tantas escolhas que somos obrigados a fazer todos os dias."