Uma reflexão que continua valendo hoje, afinal continuo encontrando posts do gênero.
"Nessa última semana, nas poucas vezes que entrei no face, vi por três vezes posts de amigos(as) com expressão de sentimentos sobre ser aceito como é.
Uma imagem dizia que amor é verdadeiro quando a
pessoa não te pede para mudar.
Outro desabafo dizia que para que quem se
incomoda com o jeito de ser que se retire, pois sentimento verdadeiro de
amizade não exige mudança.
E por fim, uma pessoa expressou que estava feliz porque não era criticada pelo seu
jeito de ser e que era aceita e amada pelo que era.
Refleti muito sobre isso e o que mais me vem a
cabeça é que as pessoas preferem o comodismo. É obvio que ser aceito como se é,
é muito mais fácil, mas fica a dúvida, nesse panorama, onde fica a evolução?
Para evoluir não podemos ficar na inércia ou viver
com a síndrome de Gabriela.
Para ser alguém melhor precisamos de puxões de
orelha, de criticas e às vezes até empurrões que machucam.
Ser aceito como se é, não nos oportuniza ser alguém
melhor, mas sim alguém igual sempre.
Obvio que as pessoas precisam aceitar, tolerar e
conviver com nossa essência que não muda de jeito maneira, mas nossos
conceitos, atitudes e formas de pensamento são mutáveis e precisamos do outro
para aprimorá-los.
Quero ser aceita pela minha essência, mas não quero
ter ao meu lado pessoas que não me fazem ver o mundo, as cores e os sentimento
com outro ângulo, olhos e coração.
Quero ter pessoas ao meu redor que me critiquem,
que me façam evoluir de verdade. Que me coloquem no meu lugar quando eu estiver
extrapolando! Que me mandem parar e refletir!
Fácil é viver no comodismo, difícil é viver em
constância evolução, aprimoramento e crescimento."
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