segunda-feira, 17 de março de 2014

Coerência, Síndrome de Gabriela ou Teimosia? - 14/03/14



Há pouco tempo publiquei um texto sobre falha humana e em função do meu dia, me veio a mente um conceito que se assemelha, porém ao invés de falar da falha, fala das características e percepções de cada um.

Uma pessoa que sempre reage da mesma maneira em situações iguais pode ser uma pessoa coerente com seus princípios ou pode sofrer da síndrome de Gabriela ou ainda para alguns pode ser um cidadão teimoso.


Independentemente de qual situação que a realidade se encaixe, a dúvida sempre que deve ficar não é o que os outros pensam, mas sim aquilo que vc sente por ser igual.


Eu não acredito em uma pessoa igual em todos os sentidos, afinal nossa caminhada nos torna pessoas diferentes, seja para melhor ou para pior.

N
o entanto acredito que a percepção moral possa ser a mesma, quando criança ou quando adulto, porém me fica a dúvida: será que o grau da condenação terá o mesmo peso?

Algumas de nossas características, em especial as de nossas personalidades são muito difíceis de mudarem, mas será que somos educados e preparados para com o decorrer do tempo lapidar nossas incoerências, nosso defeitos e nossas limitações?


Talvez antes dessa dúvida, a principal seja: eu consigo reconhecer as minhas dificuldades?Eu tenho ciência de quem sou perante as pessoas que fazem parte de minha vida?


Talvez mesmo com muita reflexão filosófica, alguns conceitos se aproximem de nós e comecem a fazer sentido para as possíveis mudanças.


E aí eu me pergunto novamente e quando nossas características são tão marcantes que fazem das pessoas próximas repetirem sempre os mesmos discursos ou jargões? Será que no fundo no fundo, os resultados podem sempre ser os mesmos, independentemente do quanto consigamos evoluir?


Inevitavelmente ter medo de quem somos ou das reações dos outros em relação a isso, talvez seja mais natural do que possamos imaginar e o que prevalece dessa filosofia é que as mudanças podem ser provocadas pelo externo, mas só acontecerão se nós tivermos percepções internas de que isso é possível e de que queremos de fato a reviravolta.


Que possamos vivenciar nossos conflitos, que possamos ter medo de quem somos, que possamos enfrentar as consequências daquilo que somos incapazes de mudar e que acima de tudo não deixemos de aprender com cada passo de nossa caminhada!

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