domingo, 22 de junho de 2014

Meias verdades - 16/06/14


Para saber de meias verdades basta ouvir apenas uma parte da história.

Temos o hábito de acreditar na versão da pessoa que nos trás uma informação e quando se trata de amigo, parente ou ainda se há um sentimento envolvido, a meia história se torna a verdade inteira em milésimos de segundo!

O que assusta nesse contexto é que tomamos para nós um sentimento que as vezes pode ser supervalorizado, ou ainda, sem contar que partes podem ter sido omitidas ou verdades tenham sido mal interpretadas.

Se a versão fosse recebida apenas como uma informação, de certa forma não seria um problema, porém acreditamos tanto no que nos trazem, que passamos a odiar e rejeitar pessoas sem confirmar se a meia verdade é a verdade inteira.

Antigamente, quando uma criança falava que tinha acontecido um problema na escola, os pais iam até lá e averiguavam os fatos e só então tomavam partido. E hoje?

Quantas vezes tomamos partido com um sentimento de verdade tão extremo, que se quer avaliarmos a fragilidade de quem se manifesta?

Quantas vezes agimos por impulso sem analisar que podemos estar protegendo ou passando a mão na cabeça de uma pessoa que talvez precise de um chacoalhão ou um conselho para rever sua postura?

Quantas vezes decidimos apoiar alguém e crucificar o outro, por termos aplicado juízo de valor parcial que pode estar longe da verdade?

As vezes “vitimizar” alguém pode ser o maior veneno!
As vezes “condenar” alguém pode ser o maior dos erros!

Que possamos voltar a olhar com mais frequência as duas faces de uma mesma moeda!

Quem sabe assim acertaremos mais e erraremos menos.
Quem sabe assim, ajudaremos mais e protegeremos menos.
Quem sabe assim, oportunizaremos uma evolução verdadeira e adiaremos menos um doloroso aprendizado, que no futuro pode ser mais árduo.

Meia verdade é sempre uma mentira! [Provérbio Chinês]

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